Qui, 30/04/2015 - 09:23
Eduardo Roxo adianta que na região a área florestada não está certificada e mesmo no País há apenas uma pequena parte da floresta certificada, o que diminui o preço dos produtos florestais.
“Os produtos da floresta valem menos, por um lado, e por outro há alguns produtos que não garantem escoamento. E tendo a certificação há uma maior garantia de escoamento, porque permite a exportação de todos os produtos da floresta”, afirma o responsável.
Para contribuir para o aumento da competitividade do sector e promover a melhoria da gestão florestal praticada em Portugal, a Associação para a Competitividade das Indústrias da Fileira Florestal está a desenvolver sessões de esclarecimento junto das organizações de produtores florestais.
A ARBOREA foi uma das associações da região que já participou nestas sessões. Eduardo Roxo diz que este é um processo caro, mas acredita que agora estão reunidas as condições para avançar com a certificação florestal a preços mais acessíveis.
“A ARBOREA em tempos começou a preparar-se para isso, mas é um processo muito caro. Agora penso que as coisas estão encaminhadas no sentido da certificação. O novo quadro comunitário não tem apoios directos, mas a mim parece-me que indirectamente é possível para ajudar a criar as condições para iniciar o processo de certificação”, afirma Eduardo Roxo.
O presidente da ARBOREA acredita que a certificação é o primeiro passo para desenvolver o sector florestal na região.
“É importante garantir que aqui na nossa zona existam áreas abundantes e que são devidamente tratadas e não deixadas à sorte e ao abandono”, realça Eduardo Roxo.
No novo quadro comunitário os produtores podem aproveitar apoios que facilitem a certificação florestal.
Escrito por Brigantia