Qua, 08/04/2015 - 10:14
Manuel Taveira Pereira afirma que as regras não são as mesmas para os vários tipos de estabelecimentos de ensino. De acordo com o responsável, esta é uma das maiores dificuldades que a escola enfrenta:
“As nossas preocupações são a escassez de jovens, a falta vocacional dos jovens e a não certificação dos estabelecimentos de ensino para determinadas formações. E nos estabelecimentos de ensino não sei se deva incluir as empresas privadas de formação, que não são escolas e que concorrem directamente com elas, mas com regras diferenciadas. Nos últimos anos tem sido um pouco facilitada a captação de jovens e adultos”, salienta o docente.
A única escola profissional de agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro tem actualmente 200 alunos. Manuel Taveira Pereira refere que o número de estudantes portugueses tem aumentado e são agora 90 por cento dos que frequentam do estabelecimento de ensino. O director da instituição salienta que não tem alunos suficientes para as solicitações por parte das empresas e que a taxa de desemprego dos diplomados é de apenas dois por cento.
“Não formamos pessoas para o desemprego e não temos neste momento diplomados para todas as solicitações que nos são colocadas pelas empresas. Todos eles têm um futuro garantido uns para o ensino superior, numa média de 30 por cento, e os outros trabalhando por conta próprias ou de outrem”, salienta o representante da instituição.
Os projectos de internacionalização e os investimentos previstos para escola são também assuntos abordados na entrevista ao director da Escola Profissional de Agricultura de Carvalhais, Manuel Taveira Pereira, que pode ouvir depois do noticiário das 5 da tarde ou ler na edição desta semana do Jornal Nordeste.
Escrito por Brigantia