Aulas suspensas na Escola Emídio Garcia em Bragança

Dos 37 assistentes operacionais e assistentes técnicos 34 estão a falta, o que obrigou a direcção a suspender as aulas.
O director do Agrupamento Emídio Garcia, Eduardo Santos, confessa que os serviços mínimos não foram assegurados e por isso a única alternativa foi suspender as aulas. Ainda assim a escola está aberta e a dar apoio aos alunos que se deslocam das aldeias do concelho.
“Tiveram que ser suspensas as actividades lectivas, porque só tenho três assistentes técnicos ao serviço. Os assistentes operacionais, que são aqueles que asseguram o normal funcionamento estão todos a faltar, Por isso, não há condições para que as actividades continuassem. No entanto, temos a escola aberta, preocupamo-nos com os alunos deslocados, aqueles que precisarem de fazer refeições podem ir à cantina de outra escola do agrupamento, nomeadamente a Escola Paulo Quintela”, afirma o director da escola.
Nos outros dois agrupamentos de escolas da cidade de Bragança as escolas estão a funcionar. No Agrupamento de Escolas Abade de Baçal a greve está a causar alguns constrangimentos, mas todos os estabelecimentos de ensino funcionam. O mesmo acontece no Agrupamento de Escolas Miguel Torga, onde a greve não impediu as escolas de abrir portas.
Em Mirandela, na escola secundária dos 26 assistentes operacionais só 5 foram trabalhar, já na EB2,3 Luciano Cordeiro dos 15 auxiliares apenas três compareceram hoje ao trabalho. Nesta escola foi garantida a permanência dos alunos com actividades e aulas de acompanhamento.
Na secundária, dos 4 blocos de aulas apenas um teve os funcionários necessários para o normal funcionamento durante a manhã. As actividades desportivas também foram canceladas, por falta de pessoal auxiliar.
Alguns dos alunos foram para casa sem aulas.

Escrito por Brigantia