Sex, 27/06/2014 - 09:10
A sub-directora do Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Fátima Fernandes, reconhece que os métodos de ensino são diferentes entre os dois países, mas assegura que há projectos que podem vir a ser desenvolvidos em conjunto.
“Cada um de nós procura alguma coisa em ambos os modelos, porque há estratégias e métodos nossos que não se podem aplicar ao Brasil e nós também não podemos aplicar os deles. O que é interessante é essa troca de experiências, troca de conhecimentos. Por exemplo há muitos projectos que se podem fazer em termos de história, em termos de língua, a língua é a mesma mas é usada de forma muito diferente e poderia ser muito interessante conhecer a utilização do Português em ambas as comunidades, outras tem a ver com a História que nos une, e também a parte da Biologia e da Físico-Química, que tem muito para trabalhar e ver numa região como a Amazónia”, salienta Fátima Fernandes.
Para os alunos esta é uma oportunidade de fazer novos amigos e de conhecerem diferentes realidades.
“É conhecer novas realidades, é conhecer novos amigos, porque foi isso que ficou desses 15 dias. Viram várias escolas e muitas vezes quando visitavam escolas com menos equipamentos do que as nossas, os nossos alunos diziam que a nossa escola é muito bonita, tem todos os equipamentos, a que são davam valor depois de conhecer novas realidades”, realça a sub-directora do Agrupamento de Escolas Miguel Torga.
Os alunos brasileiros deslocam-se a Bragança em Outubro deste ano, para conhecerem também a realidade portuguesa.
Escrito por Brigantia