Seg, 24/01/2011 - 10:53
Na altura, mais 20 mil pessoas exerceram o direito de voto.Mas, tal como há cinco anos, a maioria dos votantes escolheu Cavaco Silva, que foi reeleito Presidente da República. No distrito de Bragança, o candidato apoiado pelo PSD e pelo CDS/PP recolheu 65 por cento dos votos. Uma votação que correspondeu às expectativas de Conceição Martins, a mandatária da candidatura de Cavaco Silva. “Estávamos à espera dentro destes valores”, confirmou a mandatária distrital, que sempre esteve “confiante” na eleição à primeira volta, apesar de realçar que “a abstenção” podia ser uma condicionante. “O tempo bastante frio e instável” explica um pouco essa situação, no seu entender.Mesmo assim, refira-se que Cavaco Silva teve menos dois por cento de votos do que há cinco anos, perdendo mais de 16 mil eleitores.Quanto a Manuel Alegre, teve uma maior percentagem, quase 19 por cento, mas menos dois mil votos.Com o mandatário distrital ainda hospitalizado, coube a André Novo, mandatário da juventude, destacar o facto de a votação em Bragança ter sido melhor do que noutros distritos. “Estamos na média nacional, melhor do que alguns distritos. O que podemos dizer é que o povo é soberano e Cavaco Silva teve mais votos e só esperamos que esteja à altura da responsabilidade que os portugueses lhe conferiram”, destacou.
Fernando Nobre, com quase nove e meio por cento, que corresponde a quase 5500 votantes, ficou em terceiro lugar.
A Brigantia tentou, por diversas vezes, o contacto com o mandatário distrital de Fernando Nobre mas Luís Canotilho rejeitou sempre as tentativas de contacto.
Por sua vez, José Castro, mandatário de Francisco Lopes, do PCP, confessa que ficou desiludido por não ter sido possível forçar uma segunda volta.
“Está o país todo desiludido à excepção das pessoas a quem interessava o resultado. Mas mais tarde ou mais cedo vai ter de haver uma ruptura política”, sublinhou José Castro. Quanto à abstenção, diz que “não será só o frio que a explica. Será o desencanto das pessoas e é mau reagir deixando de ir votar”, destacou.
Francisco Lopes reunir 2,84 por cento dos votos, pouco mais que José Coelho, que chegou aos 2,65. Mais de 1500 eleitores do distrito votaram no candidato madeirense.
Defensor Moura, com 603 votos, ficou no último lugar.
Nota ainda para algum atraso no sistema de leitura do cartão de cidadão, que a meio da tarde provocou uma fila de pessoas que procuravam conhecer o seu número de eleitor.
Escrito por Brigantia