Dom, 16/06/2019 - 23:26
A prova começou em Espanha e terminou em Portugal, na aldeia de Rio de Onor, e destacou-se o aumento do número de portugueses, mais de 200, vindos de vários pontos do país.
Da Batalha participou um grupo de 34 atletas com a promessa de regressar no próximo ano. “Esta é uma rivalidade saudável e é para voltar no próximo ano”, garantiu Carlos Novo.
Os percursos não eram fáceis e as subidas foram uma grande dor de cabeça para os participantes. “A maior dificuldade era a distância e as subidas que tinham que ser feitas a caminhar. Já tínhamos muitos quilómetros nas pernas e tornou-se complicado”, explicou Eduardo Sebastião de Miranda do Douro.
A mesma dificuldade foi sentida por Salomé Castro, de Vila Nova de Gaia. “As subidas eram mais ‘violentas’ e uma descida que também era complicada. A nossa preocupação era não cair que até nos esquecíamos de observar a paisagem”.
António del Pozo da organização, uma parceria da Deputacion de Zamora e município de Bragança, destacou o aumento do número de atletas e de várias localidades. “Este ano superou as expectativas. Tivemos 550 atletas de várias localidades portuguesas, como Lisboa, Coimbra, Aveiro, Bragança, e espanholas”.
Mais que um evento desportivo o Transfronteriza – Campeonato Ibérico é um veículo de promoção turística dos dois territórios. A prova contou com três percursos distintos – 14, 24 e 33 km – e uma caminhada de 14 km.
A brigantina Lucinda Moreiras foi a primeira atleta feminina portuguesa a cortar a meta do trail longo. A atleta do Grupo Desportivo de Bragança conseguiu o segundo lugar da geral feminina e o primeiro em veteranas 1. Em masculinos, Ilídio Moreiras, também do GDB, foi o primeiro português a terminar os 33 km, ficando na quarta posição da classificação geral.