IPB quer transformar edifícios do Estado sem ocupação em residências de estudantes

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Sex, 11/01/2019 - 10:58


O Instituto Politécnico de Bragança quer utilizar vários edifícios públicos desocupados, quer em Bragança quer Mirandela, como residências de estudantes e servir de alojamento. 

Pretende-se assim aliviar a pressão imobiliária que nos últimos anos tem criado dificuldades aos estudantes do politécnico na hora de alugar quarto.

Uma antiga residência de estudantes em Bragança é uma das possibilidades, mas há também património que pertence aos ministérios da Agricultura, das Finanças e de uma instituição militar, sendo agora avaliada a disponibilidade e as necessidades de obras, como avançou Orlando Rodrigues, presidente do IPB.

“Há um conjunto de edifícios que foram identificados para serem afectos a residências de estudantes, sendo que o mais provável é uma residência do Ministério da Educação e outros edifícios de outros ministérios também sem uso”, referiu.

O presidente da instituição de ensino superior espera que no início do próximo ano lectivo já haja mais camas disponíveis para os estudantes.

“Gostaríamos que alguns desses edifícios pudessem estar disponíveis no princípio do próximo ano lectivo, mas a probabilidade disso não é muito grande, porque ainda há processos de avaliação que têm de ser feitos pela Fundistamo, as obras ainda têm algum significado. Mas estamos em crer que isto se desbloqueará e que as obras possam ser começadas rapidamente”, afirmou Orlando Rodrigues.

Com a utilização destes edifícios serão disponibilizados mais de 100 vagas em alojamento para estudantes, e espera-se que assim seja possível equilibrar o mercado imobiliário.

“O problema só se resolve através dos privados, estamos certos que o mercado de arrendamento evoluirá no sentido de satisfazer esta procura crescente de forma equilibrada sem que os preços subam exageradamente, no entanto, todas estas acções que estamos a fazer têm o objectivo de equilibrar o mercado, criar mais oferta, impedir que os preços subam exageradamente”, afirmou.

Actualmente o IPB disponibiliza cerca de 300 lugares em residências e estudantes, mas estas vagas não dão resposta a todos aos alunos carenciados.

Mais de 70% dos cerca de 8000 alunos do Politécnico de Bragança são de fora da região e necessitam de alojamento. Escrito por Brigantia.