Qua, 19/06/2019 - 10:39
Até domingo, Bragança torna-se o centro da reflexão sobre a memória e o património judaico, recebendo personalidades da área do conhecimento, empreendedorismo, cultura artes plásticas, música e cinema.
A iniciativa inclui um congresso internacional com o tema «Diásporas, Identidade e Globalização». Já sexta-feira o dia será marcado pelo Fórum Económico e do Empreendedorismo Sefardita, uma novidade neste Terras de Sefarad, “Trazemos gente de várias áreas ligadas ao turismo, ao investimento, para nos ajudar a pensar de que maneira este trabalhar e reencontrar a memória judaica pode ser mais do que uma nostalgia, pode ser uma coisa que para as populações traga mais alguma coisa, como investimento, para além do turismo”, como explica Paulo Mendes Pinto, da coordenação científica da Cátedra de Estudos Sefarditas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
O presidente do município de Bragança, Hernâni Dias, espera que o programa reforçado consiga atrair mais gente este ano e que o evento possa envolver mais a comunidade local “para que reconheça a importância desta temática aqui em Bragança”.
“Este ano tivemos a preocupação de melhorar o programa de forma a que possamos ter mais pessoas no sentido de preservarmos a memória judaica no nosso território, associando uma vertente da diáspora para que consigamos ter um factor de aproximação do nosso território”, afirmou o autarca.
O “Terras de Sefarad” abre oficialmente às 7 da tarde com a inauguração da maior exposição do escultor Zadok Ben-David, do Iémen, em território nacional.
O evento conta ainda com outras exposições, sons da diáspora e a música sefardita, mostra de cinema judaico-sefardita, um mercado Kosher e o Encontro da Historiografia Local e Regional Sefardita. Escrito por Brigantia.