Qua, 27/07/2016 - 09:44
As mulheres e crianças chegaram na passada quinta-feira estão alojadas num apartamento da instituição que poderá vir a acolher mais dois adultos e duas crianças.O provedor da Santa Casa da Misericórdia, Eleutério Alves, admite que o processo de acolhimento de refugiados deveria ser acelerado, de forma a poder proporcionar melhores condições a estas pessoas o mais breve possível. “Estes processos nunca são demorados e nunca são rápidos… Eu acho que quando nós sabemos que há muita necessidade de instalar pessoas nestas condições e esse processo não avança, é demorado porque, quanto mais cedo, melhor. As pessoas estão hoje em muito más situações nos campos de refugiados e quando há a possibilidade de lhes criar melhores condições de vida, quanto mais rápido, melhor”, frisou.
Este é um projecto que a instituição pretende alargar às aldeias do concelho de Bragança através da aquisição e recuperação de casas que possam acolher famílias de refugiados.“Temos disponibilidade de instalações e terras para famílias de refugiados mas ainda não temos candidatos. Mas já manifestamos essa disponibilidade”, acrescentou o provedor.
No âmbito deste projecto de acolhimento foi dada formação a técnicos da instituição. A Santa Casa conta ainda com o apoio de várias entidades e instituições de Bragança, em áreas como a saúde, a educação ou a segurança. Escrito por Brigantia. Foto: Santa Casa da Misericórdia de Bragança (um dos quartos onde se instalaram refugiadas).