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Orçamento de Carrazeda de Ansiães de 14 milhões de euros aprovado por maioria

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Qua, 12/12/2018 - 09:14


O plano de actividades e respectivo orçamento da Câmara de Carrazeda de Ansiães para 2019 foi aprovado por maioria na Assembleia Municipal de segunda-feira.

O orçamento de cerca de 14 milhões de euros é “o maior deste século”, segundo o presidente da Câmara, e foi feito a pensar “no médio e longo prazo”.

A ampliação do parque empresarial, a continuação dos estudos para um plano de regadio e abastecimento de água e a criação de uma nova urbanização junto às piscinas cobertas, são três das principais apostas do executivo liderado por João Gonçalves.

As requalificações das piscinas descobertas, do jardim municipal e do espaço público de Foz-Tua, bem como 500 mil euros de investimentos nas freguesias, são outros projectos para 2019.

Apesar disso, Graça Martins, líder da bancada dos Unidos por Carrazeda, diz que o documento não apresenta medidas de captação e fixação de pessoas no concelho, daí o voto contra.

“Apesar de ser um orçamento de grande valor, não traz nada de novo, nada de revolucionário em termos de inovação e enriquecimento para o território”. A porta-voz daquele movimento sublinha que estão previstas “muitas obras”, mas “continua a não haver medidas de captação e fixação de pessoas” para o concelho.

A porta-voz da bancada do PSD, Natália Pereira, salienta que o orçamento vai ao encontro das ambições do concelho e por isso mereceu o voto favorável. “O plano e orçamento estão “muito bem organizados, elaborados com muita ponderação e criam a certeza de que o concelho está no caminho do desenvolvimento”, referiu.

O presidente do Município de Carrazeda, João Gonçalves, não ficou admirado com o voto contra dos eleitos pelo Unidos por Carrazeda, mas mesmo assim acha que poderiam ter dado o benefício da dúvida.

“O orçamento tem os condimentos suficientes para merecer outra posição”, nomeadamente a abstenção, segundo o autarca.

João Gonçalves também não entende porque é que os eleitos pelo Unidos por Carrazeda continuam a insistir no argumento de que não há políticas que contribuam para a fixação de pessoas no concelho, quando o plano e o orçamento para 2019 procuram, precisamente, criar condições para que isso aconteça. Escrito por Rádio Ansiães (CIR).