Ter, 18/06/2019 - 10:07
Segundo o director do espaço, Amândio Felício, é importante que os museus tenham este papel. “As exposições temporárias têm esta vantagem de trazerem ao museu novas temáticas que podem ser trabalhadas. No serviço educativo, a partir da coleccção parte-se para um trabalho com os alunos das escolas de Bragança em que são abordadas as temáticas da tolerância religiosa da interreligiosidade”, salientou.
A exposição, antes de deixar o museu, deu então oportunidade de debater a conjugação “de valores histórico-culturais, etnográficos e de culto dos objectos e imagens religiosas”.
As “Contas de Rezar” resultam da colecção privada de Júlia Lourenço, investigadora da Universidade do Minho, que sublinha a importância da conversa, que se desenrolou no Museu Abade de Baçal. “Esta conversa é muito importante. Procuramos meditar sobre a importância de peças que têm um valor histórico, cultural e religioso. E combinar estes valores todos muitas vezes não é fácil”, destacou.
A exposição dividiu-se em três núcleos e, além do museu brigantino, esteve ainda no Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros e na Concatedral de Miranda do Douro. Escrito por Brigantia.