Qui, 01/10/2015 - 12:29
Mas o autarca adiantou que vai utilizar o mecanismo que inviabiliza a utilização do edifício.
“A Câmara Municipal terá uma palavra importante a dizer neste processo. O facto de nos podermos pronunciar e inviabilizar qualquer alteração de uso, fazendo com que o espaço apenas continue a ser utilizado para instalação de serviços”, salienta.
Hernâni Dias adianta que não poderá impedir o processo de venda, e não exclui a hipótese de a autarquia vir a ser um dos compradores do edifício.
Declarações do autarca ontem à margem da Assembleia Municipal, reunião onde foi apresentada uma moção para sugerir que o edifício não seja utilizado para comércio ou hotelaria.
A proposta partiu de Júlio Carvalho, deputado Municipal do PSD, por considerar que estando aquele edifício junto à câmara municipal “não é razoável que tenha uma utilização que não se sabe qual é, se for adquirido por um privado”, com o intuito de limitar a venda do edifício. Considera que “a câmara já tomou uma posição e isso vai desmotivar qualquer comprador”.
A Infraestruturas de Portugal, empresa que resultou da fusão entre A Estradas de Portugal e a REFER está a avaliar a alienação do edifício-sede em Bragança. A decisão sobre a venda deverá ser conhecida até ao final do ano. Escrito por Brigantia.