Sex, 07/12/2018 - 11:00
“Temos a expectativa de que no início do ano de 2019 essa situação esteja desbloqueada. Ela é complexa, é preciso assegurar condições de segurança muito fortes no serviço ferroviário que venha a ser estabelecido e, para isso, são precisos investimentos muito pesados na infraestrutura rodoviária”, adiantou.
Segundo Pedro Marques esta fase do processo “é um bocadinho mais complexa do que o investimento que já foi realizado até agora”.
Questionado ainda sobre ambições de ligações ferroviárias e rodoviárias transfronteiriças, o ministro afirmou que os projectos têm de ser concertados com Espanha. Por isso, na última cimeira ibérica foi criado um grupo de trabalho para definir aos investimentos conjuntos. “Estivemos a debater várias possibilidades de ligações rodo-ferroviárias, o que combinamos na Cimeira Ibérica foi coordenar com o Governo espanhol e com as autonomias essas ligações. Algumas estão encerradas há muitas dessas e não faz sentido começar a fazer obras de forma quase voluntariosa de um lado sem que o outro esteja também a avançar com esse trabalho”, refere.
O ministro sublinhou ainda que no país há investimentos na ferrovia no terreno quer de reabertura quer mesmo de criação de novas ligações de comboio. Resta saber se os investimentos no sector se vão estender, no futuro, à região. Escrito por Brigantia.