Qua, 12/06/2019 - 11:57
O objectivo é ajudar a diversificar a actividade. "Vamos abrir um conjunto de medidas, naquilo que são as medidas do Plano de Desenvolvimento Rural 2020, nomeadamente de diversificação de actividades, porque é muito essa a linha, a ideia de que quem quer produzir, por exemplo, cereja pode querer fazer doce de cereja ou ter uma loja para vender o produto. Já vamos abrir essa dimensão com uma prioridade clara para o jovem empresário rural", explicou Miguel Freitas.
Estes apoios reforçam o estatuto de jovem empresário rural, conquistado este ano, mas ainda há muito a fazer, de acordo com Firmino Cordeiro, presidente da Associação dos Jovens Agricultores. "Depois de uma luta intensa da AJAP, durante dez anos, o figurino está criado. O Estatuto do Jovem Empresário Rural já é uma realidade desde Janeiro de 2019, o que para nós, de facto, foi uma excelente notícia. Há pouco tempo definiu-se então o que é rural e agora temos que mexer nisto porque falta fazer o resto: que medidas de apoio e de incentivo vão ter estes jovens empresários rurais? Qual é a discriminação do mais rural para aquele que se aproxima do urbano mas mantendo-se rural, em termos de apoios? Qual é a discriminação das próprias actividades? Temos que fazer bem esta distinção".
A directora regional de Agricultura do Norte, Carla Alves, salienta que o mais importante, nesta fase, é a divulgação deste estatuto. "Aquilo que está aqui em cima da mesa são algumas medidas de discriminação positiva para esses jovens e agora o que o mais importante, nesta fase, é avançarmos com a grande divulgação deste estatuto porque para o ter é necessário requer. O que mais nos preocupa é que os jovens acedam a este estatuto e o que iremos fazer é avança com gabinetes de apoio para que os jovens tenham acesso ao JER".
Declarações à margem do primeiro seminário para debater o Estatuto do Jovem Empresário Rural, realizado em Alfândega da Fé.
Escrito por Brigantia