Hernâni Dias pede solidariedade do litoral na distribuição de fundos comunitários

PUB.

Seg, 10/08/2015 - 11:52


 O presidente da Câmara Municipal de Bragança afirma que está na hora de a Norte, o litoral demonstrar solidariedade com os territórios mais deprimidos. Hernâni Dias comenta assim a contestação de Comunidades Intermunicipal como a do Alto Minho ou Tâmega e Sousa, bem como da área metropolitana do Porto à distribuição de fundos comunitários. As três entidades recusaram-se a assinar os acordos de coesão territorial, firmados já por cinco das comunidades intermunicipais do Norte e pela CCDRN.

Hernâni Dias acredita que deve haver um favorecimento das zonas menos desenvolvidas, de forma a atingir uma convergência territorial no plano económico e social.
“O conceito de solidariedade deve ser posto em prática. Estando estes fundos destinados à região norte no sentido de desenvolver as zonas mais deprimidas terá de haver uma orientação clara de canalizar as verbas para os territórios que delas necessitam”, frisa.
O autarca de Bragança salientou que o novo quadro comunitário “é especialmente direccionado para as zonas deprimidas” e “toda a acaba por ser uma zona de convergência em virtude de ter uma zona como Trás-os-Montes, bastante mais carenciada de infraestrutura”.
Para Hernâni Dias a sensibilização para esta solidariedade deve também caber aos municípios do interior.
De referir que cinco das oito Comunidades Intermunicipais assinaram a semana passada o pacto de coesão territorial com a CCDRN.
A CIM Terras de Trás-os-Montes conseguiu cativar 58 milhões de euros, maioritariamente do Programa Operacional do Norte, ao passo que a CIM Douro, que engloba os concelhos de Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta e Carrazeda de Ansiães, vai ter disponíveis até 2020 cerca de 67 milhões para investimento. Escrito por Brigantia.