Qui, 13/12/2018 - 19:18
Já em 2017 tinha havido um diferendo entre as autarquias e o governo sobre quem ficaria encarregue do pagamento, tendo entretanto o ministério da Administração Interna (MAI) acabado por assumir a responsabilidade. No entanto, o problema repete-se este ano e desde Janeiro que o serviço não é pago, como denuncia o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, César Nogueira. “Numa situação anterior já houve um jogo do empurra e que as autarquias não assumiam no pagamento o governo também não queria assumir esse pagamento e no final de 2017 o MAI assumiu o pagamento de tudo que se devia até aí e assumiu também o compromisso de pagar de 3 em 3 meses através da ANAC o serviço prestado pelos profissionais nos aeródromos. Certo é que desde Janeiro até à data de hoje não foi feito nenhum pagamento, o que é inamissível”, defende.
O representante da associação diz ainda que os militares da GNR são ameaçados com processos disciplinares se deixarem de fazem o serviço de segurança nos aeródromos de Bragança, Vila Real, Viseu e Portimão. “Os guardas vão fazer o serviço mesmo sem receberem, com medo de sofrerem processos disciplinares”, destacou.
São 500 mil euros de pagamento em atraso a cerca de 40 militares da GNR que estão afectos ao serviço nos quatro dos cinco aeródromos da carreira aérea. Escrito por Brigantia.