Qui, 17/09/2020 - 15:35
Segundo o documento de retoma do futebol amador, competição organizada pela Federação Portuguesa de Futebol, as equipas em prova têm que ter um plano de contingência próprio para a Covid-19 para treino e competição.
O plano está à disposição das autoridades de saúde locais e deve conter, entre outras informações, os locais de treino e competição ou as condições de higiene e segurança dos locais de treino e competição, incluindo a lotação máxima, referentes às instalações sanitárias, balneários, ginásios, salas de tratamento.
As exigências trazem custos às equipas, ainda mais numa altura em que não haverá público nas bancadas, o que significa zero receitas. “A Associação de Futebol de Bragança e as autarquias tentam apoiar no que é possível”, como referiu Sílvio Carvalho, director técnico regional da AFB.
Em dia jogo não pode haver mais do que 60 pessoas nos recintos desportivos, que inclui “staff da FPF ou dos clubes participantes; assistentes de recinto desportivo e forças de segurança; assistência médica; apanha-bolas; pessoal do recinto em funções de limpeza, catering, montagens e piquetes; pessoal de manutenção do campo; fotógrafos e outros membros dos órgãos de comunicação social”.
Também deve estar identificada a área de isolamento e circuitos a adoptar perante a identificação de um caso suspeito de Covid-19.
Se o jogador testar positivo fica isolado, não participa em treinos nem competições até a autoridade de saúde determinar que está curado.
Quanto ao restante plantel mantém-se em competição. Só se houver mais de 50 por cento de jogadores infectados é que toda a equipa fica em isolamento.
O futebol é considerado pela DGS modalidade de médio risco, ficando inserido no lote de desportos sem necessidade de teste, só nos casos de competições entre equipas de zonas com transmissão comunitária, aí é exigido um teste aleatório 48 horas antes da competição.
Sílvio Carvalho apela ao bom senso dos atletas, treinadores e dirigentes. “Se cada um não cumprir com o que é pedido não vamos conseguir estagnar isto. Não podemos descurar das regras e do plano de contingência, só assim é possível
O plano de retoma do futebol amador inclui ainda um código de conduta ou termo de responsabilidade que tem de ser assinado por todos os atletas e equipas técnicas e que passa pelo compromisso pelo cumprimento das medidas de prevenção e controlo da infecção, quer em contexto de treinos, quer em competição.