Sex, 03/12/2021 - 10:50
Em algumas tem havido dificuldade em dar resposta prontamente a todas as solicitações e há lista de espera. Nas farmácias Bem Saúde e Vale d’Álvaro, em Bragança, a capacidade é de 50 a 60 teste por dia e já há marcações para as próximas duas semanas, adianta a gestora Maria Vera Cruz. “Está imensamente requisitado porque as pessoas para poderem sair precisam dos testes e aproveitam para os fazer, já que são comparticipados. Temos muita procura, que acaba por ser mais que a oferta, mas temos conseguido fazer os pedidos solicitados. Há dias que não temos agenda para colocar as pessoas todas”.
Maria Vera Cruz afirma que vai ser feito um investimento para aumentar a capacidade e realizar mais testes. “De momento, estamos um bocadinho limitados mas estamos a preparar uma infraestrutura para fazer mais testes. É um investimento que estamos a fazer para poder dar resposta à população nesta fase de testagem massiva. É um serviço que a população está a precisar e nós temos a necessidade de o fornecer”.
Na farmácia Nova Central, também em Bragança, houve um reforço no caso a equipa para ser possível fazer entre 70 a 100 testes por dia, esclarece Micaela Pires, directora técnica. “Tem havido um aumento muito grande de procura de testes. Desde o inicio que contratamos uma equipa de enfermagem que nos presta serviço e desde que começou esta questão sempre nos mantivemos. Agora aumentámos de três para cinco enfermeiros para poder responder a todas as necessidades”.
Em Mirandela, na farmácia da Ponte a capacidade de testagem é mais reduzida e não tem conseguido responder à elevada procura, adiantou João Sá, farmacêutico-adjunto. “A procura tem sido louca. Não temos conseguido dar resposta aos pedidos. A procura é imensa e temos uma janela muito curta para poder fazer testes. Estamos a falar de três horas por dia para fazer testes e não chega”.
Os testes rápidos antigénio voltaram a ser comparticipados e são novamente exigidos para viagens, entradas em hotéis, bares e discotecas, grandes eventos sem lugares marcados e em recintos desportivos, bem como para visitas a lares e hospitais.
Apesar de haver relatos de dificuldades de aquisição de testes, para já estas farmácias estão a conseguir adquirir este material para disponibilizar a quem quer ser testado.
Escrito por Brigantia