Seg, 30/06/2014 - 09:22
Fazer cusco exige tempo, e paciência. Dependendo da quantidade de farinha utilizada, pode levar horas a fazer. Um facto que leva a que os participantes da oficina de cusco tenham dúvidas se vão fazer a receita em casa.
“Não é fácil. É fácil quando se gosta mesmo de aprender e fazer com gosto. Aí torna-se fácil porque a paciência aumenta. Já estou a transpirar mas nada de desistir”, confessa Maria Cordeiro.
“Eu tenho um bocado de dúvidas porque isto exige espaço para confeccionar e tempo. Pensar que vamos estar meia dúzia de horas de um mês ou dois é um bocado complicado. De qualquer modo a parte táctil do fabrico é muito interessante”, considera Franclim Pereira que veio de Braga de propósito para esta actividade.
A demora na confecção do cusco faz com que antigamente esta fosse uma tarefa essencialmente de inverno, quando os agricultores passavam mais tempo em casa. Depois de seco, o cusco era guardado e consumido ao longo do ano. Agora Fernanda Afonso faz cusco mais vezes devido à colaboração com a TARABELO.
Sara Riso, presidente desta associação explica como surgiu esta ideia.
“A primeira edição da actividade surgiu um pouco do acaso, de termos tido a feliz coincidência de conhecer uma senhora como é a dona Fernanda, aqui de Fresulfe que já faz o cusco há muitos anos que teve a paciência de nos explicar todo o processo do cusco”, conta.
A reportagem sobre o cusco transmontano para ouvir hoje, aqui na Brigantia às 17 horas e ler na edição desta semana do Jornal NORDESTE. Escrito por Brigantia