Qui, 14/11/2019 - 09:43
Em dia mundial da diabetes interessa referir que este é um número superior em relação ao resto do país, conforme avança Rui Magalhães, médico interno de medicina geral e familiar. "A noção que tenho mais de perto é a da nossa lista de utentes do Centro de Saúde, compostas por 1500/1600. As percentagens são ligeiramente superiores às que encontramos a nível nacional, não são esmagadormente superiores mas há alguma superioridade".
Actualmente ainda são poucas as pessoas que têm conhecimento do tipo de diabetes que existem, da alimentação que deve ser feita e dos perigos da doença. "Os utentes quando têm o diagnóstico de diabetes vêm com muitas ideias feitas, muitas dúvidas e incertezas e por isso temos sempre a colaboração da enfermagem nas consultas, para tentar perceber o que acham e sabem da doença, se sabem o que é a alimentação mais adequada, o que podem ou não fazer. Ainda persiste alguma falta de literacia no que diz respeito à diabetes".
Acácio Cordeiro tem 64 anos e é diabético há cinco anos. Tem diabetes tipo II, isto é, derivada de outro tipo de doenças, como o colesterol, e da alimentação que é feita. Conta que quando lhe foi diagnosticada a doença, não tinha noção do que se tratava. "A doutora explicou-me que tinha diabetes e que tinha que tomar insulina. Nas análises descobriram que tinha a doença e andei a ser seguido. Tomo um comprimido às três da tarde e insulina às oito".
Acácio Cordeiro reconhece que a toma certa da medicação e da insulina é essencial para manter a diabetes controlada. "Faço por cumprir. Se não tomar o comprimido ou a insulina, um dia ou outro, os diabetes sobem logo. Se andar toda a semana a tomar certinho os valores costumam andar nos 80/90".
Hoje, Dia Mundial da Diabetes, vai realizar-se, no Centro de Saúde de Bragança, uma acção de formação para profissionais de saúde, sobre a utilização de bombas infusoras nos diabéticos. No dia de amanhã, haverá ainda actividades desportivas dedicadas a estes doentes.
Escrito por Brigantia