Sex, 15/02/2019 - 09:50
Até à data de hoje, António Fernandes tinha que comunicar às finanças a composição do seu agregado familiar e foi quando percebeu que o prédio onde habita está registado na freguesia de Samil mas a sua residência faz parte da delimitação geográfica da Sé. António Fernandes já fez de tudo para resolver o problema, como conta: “fiz um requerimento à Câmara e à junta de Sé, Santa Maria e Meixedo e na câmara obtive uma certidão toponímia, onde consta que a residência é Sé, Santa Maria e Meixedo, mas em termos de finanças faço parte da freguesia de Samil. Reportei o problemas às finanças e não conseguem resolvê-lo. O que me foi indicado é que terei de fazer o meu IRS e depois posteriormente à liquidação terei de fazer um requerimento para explicar a situação para as finanças fazerem os ajustes das deduções que tenho direito”, descreveu António Fernandes.
No entanto, este cidadão está a ser lesado com esta questão. A delimitação destas duas freguesias é um problema antigo. Há 16 anos que o processo está em Tribunal. Telmo Malhão, presidente da Junta de Freguesia de Samil garante que tem todo o interesse em resolver o problema: “há aqui uma ambiguidade e é este o grande cerne da questão e que nós junta de freguesia de Samil, estamos interessados em resolver o quanto antes sob pena de continuarmos a prejudicar os habitantes de vários bairros, como o Vale de Chorido. O erro da delimitação da freguesia que já aconteceu há imensos anos. Temos que resolver este problema que é para as pessoas não se sentirem prejudicadas”, contou Telmo Malhão.
Apesar de não ser possível até ao momento haver um entendimento, como referiu Telmo Afonso, presidente da União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo: “a questão é que há terrenos que estão no artigo matricial no lado da freguesia da Sé, Santa Maria e Meixedo registados como sendo de Samil. Este é um processo que é difícil e vai ser difícil de existir entendimento. Já tentamos, mas não conseguimos. Possivelmente, terá de ser o tribunal a resolver”, disse Telmo Afonso.
Ambos os presidentes de junta pretendem que o problema seja resolvido e que não a população não tenha constrangimentos.
Escrito por Brigantia