Colégio de Torre de Dona Chama encerrou portas

PUB.

Seg, 17/09/2018 - 08:30


O Colégio de Torre de Dona Chama fechou. 

O Colégio de Torre de Dona Chama fechou. A escola privada do concelho de Mirandela teve como destino o encerramento de portas, encaminhando alguns alunos para escolas de concelhos vizinhos, como é o caso de Vinhais e Macedo de Cavaleiros, porque não existe oferta de escola pública para o ensino secundário. O encerramento foi confirmado pelo director do colégio, que não quis prestar declarações à comunicação social.

A instituição privada, há dois anos passados viu o financiamento com o Ministério da Educação ser reduzido, obrigando a que o colégio suportasse a turma do 10º ano, como conta o presidente da Junta de Torre de Dona Chama, Nuno Nogueira.

“Este processo começou há dois anos com o corte de financiamento às escolas particulares. Portanto há dois anos que não iniciaram turmas de início de ciclo, ou seja, não iniciou o 7º, nem o 10º, mantendo só os alunos que transitaram. O ano lectivo abriu com o 9º ano e do 12º, com os alunos que transitaram no ano anterior. Mas a escola suportou a turma de 10º ano. Este ano, confirma-se o encerramento”, confirmou Nuno Nogueira.

O encerramento do Colégio é uma perda para a vila, para os alunos, professores e auxiliares.

“É uma perda, sem dúvida e em vários sentidos. Para as crianças como para a economia local pois era um centro que dinamizava a economia. Depois, são cerca de 30 funcionários que vão para o desemprego que numa região do interior é uma situação complicada”, acrescentou o presidente da Junta de Torre de Dona Chama.

Em 2017, o Ministério da Educação não abriu o procedimento para a celebração de contratos de associação, referindo que existe oferta pública de ensino no concelho.  Também no ano passado, a concelhia de Mirandela do CDS/PP promoveu, uma petição que contou com mais de 500 assinaturas.

O colégio de Torre Dona Chama, com actividade iniciada em 1977/78, oferecia ensino também às freguesias de São Pedro Velho, Fradizela, Bouça, Vale de Gouvinhas e Múrias.

Escrito por Brigantia 

 

Jornalista: 
Maria João Canadas