Qui, 28/07/2016 - 18:26
Segundo Lorenzo Quaglietta é possível tirar conclusões acerca da evolução da espécie nos últimos 20 anos. “Temos que continuar a estudar. Temos hipóteses mas nada de conclusivo. Uma delas é que o animal é relativamente sensível a vários factores, como a poluição. Não me surpreenderia que se fizessem sentir também já alguns efeitos das mudanças climáticas, porque é um animal que ocupa zonas mais frescas, mais atlântico que mediterrânico, e que precisa de água corrente”, referiu.
Factores como a poluição e o aquecimento global podem ajudar a explicar esta redução da população de toupeiras-de-água. Sobre a construção de barragens e açudes na região, o investigador defende a necessidade de haver um termo de comparação anterior para se poderem tirar conclusões., referiu.
Ao longo de uma semana, esta equipa composta por três investigadores esteve entre Rio de Onor, França e Portelo, aproveitando para retirar amostras destes animais – que são mais activos de noite – para posteriores análises genéticas em laboratório. Este é o tema de uma reportagem que pode ler no Jornal Nordeste desta semana. Escrito por Brigantia.