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Ciclismo: Ciclistas do CC Mirandela vão fazer etapas nos Pirinéus do Tour de France

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Qua, 17/07/2019 - 16:55


Sete atletas do Clube de Ciclismo de Mirandela, com idades entre os 16 e os 46 anos, arrancaram rumo ao Tour de França. 

Até domingo, o desafio é fazer as míticas subidas dos Pirinéus, horas antes da passagem da caravana do Tour e depois viverem por dentro as emoções da maior e melhor prova de ciclismo do mundo.

Nos últimos anos, têm sido vários os desafios lançados aos associados e simpatizantes do clube. Depois de percorrer diversos caminhos de Santiago de Compostela, as aventuras foram subindo de fasquia e exigência, de forma que, em 2017, o desafio foi percorrer de bicicleta, em cinco dias, a estrada mais longa da Europa, a mítica Estrada Nacional 2, entre Chaves e Faro.

Em 2018, a aventura passou por percorrer a costa portuguesa em toda a sua extensão, levando estes amantes do ciclismo a percorrer perto de 1.000 Km’s, também em cinco dias.

Agora, em 2019, o desafio é acompanhar algumas etapas da maior e mais importante corrida de ciclismo do mundo: a Volta a França.

A paixão pelo ciclismo é o que move estes sete aventureiros. “A volta à França é o esplendor máximo do ciclismo e por termos um gosto muito especial por esta modalidade, decidimos, este ano ir ver o Tour e fazer mesmo algumas subidas míticas”, refere o presidente do Clube de Ciclismo de Mirandela, César Quitério, que também integra a comitiva.

Ainda com o número de quilómetros a percorrer indefinido, o objectivo é durante cinco dias, a partir desta quarta-feira até domingo, acompanhar cinco etapas do Tour, no coração dos Pirenéus Franceses. Subidas míticas como o Tourmalet, a 2.115 metros de altitude, ou o Col de Peyresourde, a 1.569 metros de altitude, e o contra-relógio de Pau, serão percorridos por estes sete aventureiros. “O objectivo é fazer essas subidas, algumas horas antes de eles passarem e depois vamos para um local estratégico para os ver e voltamos a estar no final das etapas em contacto com os ciclistas e com a festa que é o Tour”, diz.

César Quitério admite que são subidas de enorme dificuldade, mas que estes sete aventureiros dizem estar preparados para enfrentar. “Somos amadores, mas durante o ano andamos juntos com alguma frequência, e nestas subidas a dificuldade está na velocidade que se queira imprimir, naturalmente que vamos fazê-las mais devagar com andamentos mais adequados e certamente que vamos conseguir”, acredita.

Até domingo, sete elementos do Clube de Ciclismo de Mirandela - César Quitério, António Santos, Orlando Carvalho, Vítor Guedes, Ricardo Pires, Paulo Veiga e Rúben Guedes - vão fazer as míticas subidas dos Pirinéus, horas antes da passagem da caravana do Tour.

 

Escrito por Terra Quente (CIR)