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Alunos do IPB vão ganhar 500 camas em Bragança, Mirandela e Chaves

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Ter, 20/09/2022 - 09:28


Vai mesmo avançar a construção de residências estudantis em Bragança, Mirandela e Chaves, para alunos do Instituto Politécnico de Bragança

A instituição vai receber 16,4 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência para avançar com o projecto. No total vão ser disponibilizadas mais 500 camas. Um número insuficiente para as necessidades, diz o presidente do IPB, Orlando Rodrigues. "Não permite resolver os problemas todos mas ajuda, seguramente, a mitigar muito nestas três cidades, em particular em Mirandela, onde não havia oferta nossa de residências".

Em Bragança será construída uma residência com 200 camas, em Mirandela será criada uma residência e ainda recuperado um antigo hotel, o que permitirá albergar 182 alunos e em Chaves serão disponibilizadas 120 camas. Mas em Bragança, esperava-se que fossem disponibilizadas o dobro das vagas que vão ser criadas. "Tínhamos ainda um pouco mais de ambição mas, enfim, não foi aprovado na totalidade, em particular em Bragança, onde estávamos a propor mais camas".

Prevê-se que as obras estejam adjudicadas até ao final do ano e que estejam concluídas no primeiro trimestre de 2024. Até lá, encontrar alojamento vai continuar a ser um problema. "Fruto do nosso crescimento acelerado nos últimos tempos temos aqui alguns desajustamentos entre a procura e a oferta. Tanto em Bragança como em Mirandela há muita oferta de alojamento que não está ocupado e que podia ser disponibilizado aos estudantes".

Quanto à construção da nova escola de Saúde, não há apoios para o projecto. Ainda assim, o presidente do IPB garante que vão avançar com o processo. "Vamos avançar com o projecto sem esse financiamento e exclusivamente com financiamento próprio, procurando depois assegurá-lo com base nos instrumentos disponíveis, porque esta é a nossa maior limitação. É uma limitação muito grande ao instituto e em particular à Escola de Saúde, que é uma escola com formações necessárias para a região".

A construção das três residências vai custar 16,4 milhões de euros. Os contratos com o Governo já foram assinados na semana passada. O financiamento é do Plano de Recuperação e Resiliência.

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Ângela Pais