Qui, 23/05/2019 - 10:26
Dois anos depois de ter deixado de estar em ruptura financeira o rácio da dívida passou para 2,29%.
A dívida foi reduzida para menos de 17 milhões de euros no final do ano passado, quando em 2017 era de 17 milhões e 700 mil euros, e quando há 10 anos era de 23 milhões.
“De acordo com a lei das finanças locais, quando as câmaras estão em excesso de endividamento deve reduzir 10% ao ano e temos até reduzido mais, o ano passado 11.1%. Todos os anos temos vindo a reduzir a dívida, temos sempre pago a tempo e horas, não temos pagamentos em atraso, e passamos de um rácio que chegou a ser de 400% para 229%, no final de 2018, porque agora até já está mais baixo”, sublinhou a presidente do município, Berta Nunes.
A entrada na forma menos gravosa de excesso de endividamento - no saneamento financeiro - permite ao município começar a diminuir este ano os impostos municipais, em particular o IMI e a derrama.
“Tínhamos obrigatoriedade legal de termos o IMI e a derrama no máximo, deixando de estar em ruptura e agora que já estamos a recuperar vamos poder começar a reduzir os impostos municipais”, afirmou
Também o prazo médio de pagamento do município desceu de 919 dias em 2009 para 20 dias o ano passado.
Para além de Alfândega da Fé, no final de 2018, também Freixo de Espada à Cinta estava acima do limite da dívida, no patamar abaixo de 2,25% do rácio em relação às receitas. Escrito por Brigantia.