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50% de adesão à greve da função pública no distrito de Bragança

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Sex, 15/02/2019 - 15:02


A adesão à greve da função pública, no distrito de Bragança, é de 50%, segundo avançou coordenador distrital do sindicato dos trabalhadores em funções públicas e sociais do norte

Há várias escolas encerradas e há algumas sedes de agrupamento de escolas onde se está a insistir em infringir a lei da greve, conforme explicou ainda João Rodrigues. “Temos algumas escolas encerradas, em Bragança a Augusto Moreno e a Emídio Garcia, em Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros e temos também algumas sedes de agrupamento e escolas, no distrito, em que os senhores directores insistem em infringir a lei da greve com substituição de funcionários, inclusivamente professores a assegurar o serviço dos assistentes operacionais. É o caso de Mogadouro que insiste em não fechar, a cozinha está fechada e insiste em servir pizzas aos meninos”.

Na origem da greve, que está já hoje no segundo dia, estão, segundo João Rodrigues, vários motivos. “Reivindicamos o aumento real dos salários, a revisão da tabela remuneratória única, a contagem do serviço para efeitos de progressão da carreira. Não há um aumento real de salários desde há muitos anos. Nós, administradores da função pública perdemos poder de compra, não nos é actualizado o salário, como habitualmente era feito anualmente, e confunde-se a progressão das carreiras que nos foi atribuído em 2018”.

A paralisação foi convocada pelas estruturas sindicais representativas da função pública da CGTP e da UGT.

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Carina Alves