Qui, 11/09/2014 - 10:22
O presidente do Município, António Branco, rejeita responsabilidades e afirma que é o Ministério da Educação que se deve preocupar com a questão dos transportes.
A responsabilidade do encerramento da escola não é da Câmara mas sim da DGEST. A rede escolar foi-nos comunicada em Fevereiro. Com base nessas informações fizémos um concurso para adjudicação dos transportes escolares. Se alguém fez uma alteração nessa rede tem que assumir essa responsabilidade”, sublinha o autarca.
O autarca não aceita o encerramento de escolas no concelho de Mirandela enquanto o Ministério da Educação não concretizar a promessa que fez em 2006 de criar um Centro Escolar e que representa um investimento de cerca de oito milhões de euros.
No ano passado a escola do Cachão teve 6 alunos mas este ano apenas 1 terá de se deslocar para Frechas.
No distrito de Bragança, além da escola do Cachão também a de Freixiel, no concelho de Vila Flor, não vai abrir portas este ano.
O presidente da Câmara Municipal, Fernando Barros, sublinha que foram várias as tentativas para evitar o encerramento desta escola. Uma vez que não foi possível travar o encerramento garante que não vai fazer um “braço de ferro” com a DGESTE pois a prioridade é garantir as condições necessárias ao arranque do ano escolar.
“Não podemos fazer braços de ferro que prejudiquem os alunos”, frisa.
As crianças de Freixiel terão de se deslocar para Samões, a cerca de 10 quilómetro. O Município de Vila Flor garante que vai assegurar o transporte.
Recorde-se que a lista divulgada pela Associação de Municípios em Junho colocava 18 escolas em risco de encerrar no distrito de Bragança.
No dia 23 do mesmo mês o Ministério da Educação divulgou a lista oficial, comunicando por fax aos municípios a lista de 311 escolas a encerrar em todo o país, sendo apenas duas do distrito.
No mesmo dia em que a decisão foi comunicada, vários autarcas estiveram reunidos com o delegado da DGESTE que não revelou quais as escolas a encerrar.
Escrito por Brigantia
