Ter, 09/09/2014 - 11:48
Esta não é uma realidade nova para o presidente do IPB. Sobrinho Teixeira lembra que o problema está nas regras de acesso impostas pelo Ministério da Educação e Ciência para os cursos de Engenharia, que limitam o acesso dos estudantes.
“Penso que aqui há uma visão não adequada da parte de quem tutela o ensino superior porque de facto continuamos a insistir nesse impedimento”, lamenta Sobrinho Teixeira.
A Escola Superior Agrária foi a que registou a entrada de menos alunos, foram 10 estudantes no total. Nesta primeira fase de colocações foram preenchidas, apenas, 469 das 1374 vagas abertas pelo IPB. Sobrinho Teixeira acredita que vai conseguir o número mínimo para o funcionamento de todas as licenciaturas com a captação de novos públicos, sobretudo de estudantes estrangeiros.
“O facto de o IPB se ter situado entre as 10 instituições de maior qualidade em Portugal, no ranking da União Europeia, que deu uma grande visibilidade ao Instituto, associado à qualidade de vida que há na região e ao baixo custo de vida torna-se atractivo para os estudantes internacionais virem para a nossa região”, salienta o presidente do IPB.
No ano passado, a entrada de alunos através de concursos especiais de acesso representou cerca de 60 por cento do total de alunos que ingressou no IPB.
Escrito por Brigantia